Querido Diário, saudações!
Xicoburi gosto “de mais da conta” de ler as obras de Carlos Drummond de Andrade, e hoje exatamente está completando 30 anos que ele se foi. Xicoburi, então, escolhi um de seus belos poemas. E se  imaginarmos no lugar da flor, uma criança parida por uma mãe "sem lar", "moradora de rua" e sem qualquer amparo da sociedade? Esse poema não poderia dizer tudo o que é esse recém-nascido? 
''Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
É feia. Mas é uma flor. 
Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.''
-x-x-x-
\0/Xicoburi desejo-lhes uma ótima Quinta-feira!\0/
 
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