GATO*
Um barril apodrecendo
revestido por arame farpado.
Do buraco desse barril, saiu um gato.
Ele se inclinou, limpou seus olhinhos com as patas,
e para a rua livremente saiu do gueto.
Próximo do arame farpado estava um soldado,
que tudo via,porém, não disparou um só tiro contra o feliz gato.
O gato logo em paz, passeou tranquilo pela rua...
E nós presos, atrás do muro de arame farpado, ao Deus perguntávamos,
"Por que, ó meu Grande Deus, também não nos fez nascer como gato?"
*UM POEMA ESCRITO NO GUETO DE VARSÓVIA DURANTE A 2ª GRANDE GUERRA E TÃO ATUAL PARA A SITUAÇÃO DOS REFUGIADOS QUE TENTAM ATRAVESSAR A HUNGRIA.
Um barril apodrecendo
revestido por arame farpado.
Do buraco desse barril, saiu um gato.
Ele se inclinou, limpou seus olhinhos com as patas,
e para a rua livremente saiu do gueto.
Próximo do arame farpado estava um soldado,
que tudo via,porém, não disparou um só tiro contra o feliz gato.
O gato logo em paz, passeou tranquilo pela rua...
E nós presos, atrás do muro de arame farpado, ao Deus perguntávamos,
"Por que, ó meu Grande Deus, também não nos fez nascer como gato?"

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