terça-feira, 2 de agosto de 2016

TEMER...TEMER...TEMER

Talvez este poema de Baudelaire O VERDUGO DE SI MESMO na obra AS FLORES DO MAL, possa te explicar TEMER? ...e como te explica, TEMER! .
"Sem cólera hei de te atacar Como um carniceiro e sem ódio!
 Como o fez Moisés no episódio Do rochedo – e de teu olhar,
 Há de beber o meu Saara,
 A água do sofrimento mansa.
 Meu sonho cheio de esperança
 No teu pranto como nadará! C
omo uma nave que ao mar larga,
 E em meu ébrio coração
 Teus soluços ressoarão
 Como um tambor rufando à carga!
 Pois eu não sou um falso acorde
 Nesta divina sinfonia,
 Graças a voraz ironia que me sacode e que me morde?
 Ela em minha voz vocifera!
 Todo meu sangue é este veneno!
 Eu sou espelho tão terreno em que se contempla a megera!
 Eu sou a chaga e o punhal
 Eu sou o rosto e a bofetada!
 A roda e a carne dilacerada,
 Carrasco e vítima afinal,
 Sou vampiro de meu coração, -
Um desses mais abandonados ao riso eterno dos condenados
 E que nunca mais sorrirão!"
 \0/FranciskoBrazilo acha que explica, você acha que explica?\0/

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