sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

\0/ SEXTA-FEIRA, O QUINQUAGÉSIMO TERCEIRO DIA DE 2019\0/


INTERESSANTE TEXTO DO PARTIDO COMUNISTA SUECO SOBRE O NOVO GOVERNO BRASILEIRO...
Querido Diário, Saudações!
Xicoburi, nesta tarde de Sexta-feira, trago um interessante texto que resumi  sobre o nosso país, Brasil, lançado na página principal do PARTIDO COMUNISTA DA SUÉCIA; E sendo assim prestem atenção porque o texto inicia-se dizendo como a política do presidente Jair beneficiará as grandes empresas suecas(!) E também há exposto um curto trecho de uma carta de um empresário sueco para o Presidente Lula...
"O golpe de estado em slowmotion é recebido pelo silêncio quando a política de Bolsonaro também beneficia grandes empresas suecas.
Filmes do Brasil mostram colunas militares com multidões aplaudindo. É comemorado que Jair Bolsonaro venceu a eleição presidencial. O ex-militar Bolsonaro faz com que Donald Trump apareça como um SSU bem preparado com liberdade condicional sobre o  “Politismo” quando se trata de retórica.
Bolsonaro defende a tortura, o golpe de Estado, o assassinato em massa de criminosos e "comunistas" (isto é, tudo à sua esquerda). Em que medida é sobre retórica ou se será também transformada em política, não sou capaz de julgar.
 A elite e as classes mais altas sabiam do que queriam se livrar - o poder do Partido Trabalhista -, mas não com o que iriam substituí-lo. Um por um dos candidatos da elite foi revelado como criminosos corruptos quando a contra-revolução começou a comer seus próprios filhos. Neste vácuo, Bolsonaro pôde dar um passo à frente, após 27 anos no Congresso, onde dois de seus filhos estão sentados.
Uma coisa é certa sobre Bolsonaro. Sua política beneficiará grandes empresas, incluindo a sueca, como Volvo, Scania, Electrolux e Ericsson, que possuem dezenas de milhares de funcionários no Brasil.
Em casa, na estante , encontro o livro de quinze anos "Presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores Brasileiros". Foi lançado pela editora de livros rotulados em S Atlas. Em seguida, os social-democratas elogiaram Lula como uma alternativa reformista aos governos de esquerda mais radicais da América Latina.
No livro, eu li "Uma das questões que os experimentos de [Lula] terão que responder é ... até que ponto a elite dominante e as classes mais altas estão preparadas para se comprometer e se subordinar à liderança do Partido Trabalhista".
Hoje nós temos a resposta. Em 2016, Dilma Rousseff, do Partido Trabalhista, foi demitida do cargo presidencial em um golpe de estado constitucional. Quando o golpe ameaçou abrir para o retorno de Lula à política, a ação interveio. No julgamento de um pai, Lula foi condenado a 12 anos de prisão sem provas. Quando, afinal, Lula tentou ser candidato à eleição presidencial da cela, isso também foi interrompido.
A elite e as classes mais altas sabiam do que queriam se livrar - o poder do Partido Trabalhista -, mas não com o que iriam substituí-lo. Um por um dos candidatos da elite foi revelado como criminosos corruptos quando a contra-revolução começou a comer seus próprios filhos. Neste vácuo, Bolsonaro pôde dar um passo à frente, após 27 anos no Congresso, onde dois de seus filhos estão sentados. O enorme problema do Brasil com a corrupção, os bandidos, as divisões de classe e a incapacidade do poder político de abordar radicalmente os problemas deu a Bolsonaro a oportunidade de se definir como um homem de ação.
São apenas 30 anos desde que a ditadura caiu no Brasil. Quando os relógios da democracia caem em um dos maiores países do mundo, é surpreendentemente tranquilo aqui na Suécia. O golpe de estado em slowmotion nos últimos dois anos encontrou silêncio. Compare isso com o ultraje da elite sueca em relação à Venezuela, onde as forças de esquerda, sobretudo por causa da mobilização popular, conseguiram até agora manter o poder do Estado.
Uma coisa é certa sobre Bolsonaro. Sua política beneficiará grandes empresas, incluindo a sueca, como Volvo, Scania, Electrolux e Ericsson, que possuem dezenas de milhares de funcionários no Brasil.
Quando os Wallenbergs quiseram vender o plano de Jas ao Brasil, Stefan Löfven, como presidente do IF Metall, escreveu uma carta ao presidente Lula. Uma das cartas, de 2013, começa com: 
"Caro camarada, representando os trabalhadores do setor de aviação sueco, eu me volto para o eminente companheiro Lula, o maior líder da classe trabalhadora no Brasil"

Se Stefan Löfven conseguir escrever novas cartas para seu antigo companheiro, ele poderá endereçá-las à prisão. Não espere que a família Wallenberg envie suas saudações, eles estão ocupados tentando entrar com Bolsonaro."

ROBERT MATHIASSON

Presidente (K)


http://kommunisterna.org/nyheter/2018/11/vad-sager-lofven-om-brasilien

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