Querido Diário, saudações!
Xicoburi me recordo muito bem da minha primeira escola no bairro do Brás, quase zona central na capital. Era um prédio de dois andares,[naquela época] já velho; porem limpo. A maioria eram professoras...idosas. A minha primeira chamava-se Elvira e a segunda Baptistina. O uniforme era calça/ou saia/ azul marinho, camisa branca e gravatinha azul para ambos os sexos...e nela faixinhas branca que indicavam em que ano escolar estávamos...meias brancas três quartos e sapatos pretos. As gurias podiam usar no cabelo, tiara, lencinhos, grampinhos, enfeitinho, etc...Quanto aos os guris, bem...esses nem pensar entrar na sala de aula com bonés!!! O silêncio nas salas de aula era total. Somente elas falavam e ainda andavam sobre uma plataforma próxima ao quadro-negro [era quadro negro sim...não era verde!] Quando a diretora entrava na sala de aula para uma “visitinha surpresa”...nós, gurizada, nos levantávamos e somente voltávamos a nos sentar, depois que a senhora diretora ordenasse isso. O silêncio continuava...A professora falava, a diretora falava e nós ouvíamos calados... Era muito além do respeito...era paúra mesmo! Para pedir para ir ao banheiro era o tal do levantar o dedo...[acho que minhas professoras tinham olhos nas costas...mesmo escrevendo no quadro negro...ela perguntava pelo nome, o que queríamos!]...Na maioria das vezes a pergunta era: “Professora posso ir ao banheiro?”...A resposta quase sempre era:” Agora não!” Aguarde a hora do recreio!”... Se houvesse a insistência, permissão concedida! Mas me lembro de coleguinhas fazendo xixi nas calças! Muita dureza! O regime mais se parecia com um quartel! Existia o “Dedo-Duro” que era uma guria ou guri que era o/a melhor da classe, e era escolhido/a pela professora para marcar no quadro negro os nomes dos coleguinhas que conversassem enquanto a professora estava ausente...Tinha isso sim! E xicoburi pergunto: Bom, e daí? Nossa época teve boas escolas, bons educadores, muita ou relativa severidade... Depois de adultos...a honestidade, o bom caráter, a gentileza entre outras boas qualidades se tornaram a nossa máxima na vida? Claro que não! E encontrei uma análise que resumidamente dá para xicoburi uma ideia de o motivo de a ESCOLA não trazer o resultado que deveria ter trazido; então vá lá:
Citação: O objetivo é que a escola "em cooperação com as casas deve promover o desenvolvimento versátil dos alunos, e assim informar os alunos das habilidades e praticar suas habilidades".
1. Baseia-se na ilusão ideológica que todas as crianças são iguais. Assim, a escola se recusa a reconhecer as diferenças de QI, que são cruciais para a capacidade dos estudantes de adquirir conhecimento. Anos fora e ano, a escola tenta derrubar quadrados e mais quadrados em furos redondos, e vice-versa. Não pode ser feito. Nunca foi. Nunca irá.
2. A escola deixou seu papel mais importante, aprendendo conhecimento e, em vez disso, prioriza os objetivos sociais, em particular a igualdade. O resultado é um grande desastre.
Xicoburi então posso terminar escrevendo que...Fingir ser como todas as pessoas é uma grande fraude. Ao empurrar a mentira, a escola se transformou em idiotas úteis que contribuem para o desmantelamento da democracia - mesmo que digam que estão a cargo do “contrário”...
Xicoburi não sei essa seria uma boa reflexão para uma tarde de domingo, ainda que escura 😔
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