“Meuzamigo” e “Minhazamiga”, saudações!
Xicoburi, sim! O título é um pensamento meu somente para dar início a mais este “textículo” que desejo escrever. É com mais um dia chuvoso que me faz pensar sobre a estória que diz o seguinte: ----Um rancheiro, habitante de um lugarejo, estava já temeroso com os noticiários transmitidos pela TV, Rádio e Jornais sobre a falta de água, que noticiavam que todos teriam que economizar muito para não ter problemas com falta de água no futuro, etc... etc... coisa e tal. E assim, o rancheiro comentou para a esposa: “Nossa! Temos duzentas cabeças de gado e se cada uma delas toma por dia cerca de cem litros de água, logo mais não teremos nenhuma água no rancho! Assim, somos obrigados a conservar e racionar a água...” Sua esposa que pegava o leite naquele momento para preparar um bolo, retrucou: “Uai! Pense bem, o gado deve ter água ou sem ela as vacas não produzem leite e nem o nosso gado sobrevive... e se lá na cidade grande, eles não tem nem uma vaca, como o povo de lá vai tomar leite, então...?”----
Xicoburi penso que os políticos parecem ter fé cega nesse tal acordo que foi assinado em Paris. No entanto, acredito que a natureza é muito mais sábia do que os acordos políticos. Ontem à noite, por exemplo, xicoburi fui dormir ouvindo o roncar dos trovões e as chispadas dos raios e despertei, hoje bem cedo, com o tamborilar da chuva no parapeito da janela e espero que ela continue por mais algum tempo e realmente encharcando bem o solo. Não faz muito e vivíamos reclamando e sofrendo com a seca. O nível do lençol freático baixo do ano passado e nos anos passados foi ainda pior, com os níveis das represas bem abaixo do normal. A natureza, no entanto, é uma coisa formidável! Xicoburi vivo por estes lados por mais de vinte anos. Sempre tivemos um certo excesso de água por aqui. Quase todas as épocas mais quentes a maioria das pessoas teve cuidados com os gastos desnecessários de água. Os meses de primavera/verão, o gramado estava bronzeado, mas se recuperou bem depois. Este ano foi o bronzeado pelo menos um mês antes do normal. Mas xicoburi entendo que em breve, com toda a chuvarada e com o fim do outono e a chegada do inverno na nossa região a natureza estará recuperada! Toda a paisagem ao nosso redor começa a já se mostrar tão verde e viçosa... Durante as minhas caminhadas não me canso de admirar tanto a nossa natureza. Os meios de comunicação, a mídia em geral tem levantado o alarme sobre a escassez de água em muitas partes do país e pelo mundo afora. Xicoburi tenho lido muitas dicas sobre como conservar a água e é o conselho que xicoburi tenho sempre seguido - muito antes de os meios de comunicação e as autoridades o ter distribuido -- todos nós que temos contadores de água e pagamento por metro cúbico de água que consumimos, aprendemos bem a economizar água--. Então, para mim, isso não é novidade, assim não podemos e xicoburi não posso reclamar! No Brasil (e o que é bom) em boa parte das cidades temos água tratada nas casas, porém como em vários lugares (como acontece em outras partes ao redor do mundo) ainda há muitos lugares onde não há água corrente nas torneiras... mas tem rios gigantes e caudalosos e de todos os tamanhos que se a população tomar consciência disso...a água não faltará. E assim xicoburi penso se o tal “Acordo de Paris” pode fazer algo para contrariar as próprias forças da natureza? E não é mais lógico e importante que os políticos brasileiros envolvidos na resolução dos problemas climáticos tomem “conta” desse assunto em nosso próprio país em primeiro lugar? Ou vão continuar lutando contra a natureza como se fossem o velho DOM QUIXOTE lutando contra as pás dos moinhos de vento? Xicoburi acho e continuo achando que a mídia é alarmista com essa “estória” do clima e desejam nos assustar para que esquecer os problemas mais urgentes e mediatos. Problemas que temos uma oportunidade de influenciar, em contraste com o que está sendo gasto, pois todo o óleo disponível será usado mais cedo ou mais tarde, não importa o que é decidido. E os modelos climáticos apresentados nesses acordos também não têm até agora provado ser tão simples; e os participantes não dão qualquer orientação de qual direção que tomarão e que alterações terão elas e isso não é mais sobre a ciência, mas sobre os que creem que estão para resolver suposições. Xicoburi acho que mesmo a “era do gelo” da Terra e períodos quentes são atraentes o suficiente sobre as variações básicas que estamos tratando e tenho a sensação de que os políticos somente realizam aquele “testezinho” do dedo no ar para sentir de onde o vento está chegando - o vento que dá a oportunidade de cobrar mais impostos... é claro! Pois para xicoburi esses políticos fazem sempre o absurdo, até mesmo dançam e cantam em nossa volta, pois sabem que com certeza sempre tem algum gaiato que para eles tira o chapéu...e incluindo ai as fotos para postarem no Facebook e demais redes sociais...
\0/Xicoburi, depois da chuvarada veio a névoa úmida...\0/
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