Xicoburi digo que como já era previsto comecei minha caminhada logo cedo e pensando enquanto andava, vamos dizer assim... na “construção” de mais um "textinho" para este meu blog e pretendia escrever sobre o quão doloroso é caminhar sozinho e ver os pares amorosos pendurados um ao outro, um sobre o ombro e ou pescoço do outro no clima brincalhão deste nosso...”inverno” (entre aspas, pois este ano está ridiculamente morno !).
Mas eu respirei fundo e me conformei... Xicoburi continuei a caminhada e não tinha de olhar para a minha comida entre os sacos de lixo que encontrei espalhados próximo ao aterro sanitário. E, embora seja duvidoso que xicoburi consigo tirar algumas boas fotos, mesmo assim tentei, gosto de brincar que sou fotógrafo... mas olhando com mais calma as que tirei, até posso dizer que saíram boazinhas... É inverno, as paisagens colaboram e nesta localização onde habitamos é o clima o melhor do ano!
Xicoburi então voltando ao meu texto, não acho que decidi muito antes demais que é precisamente neste momento que a paisagem vista é a ideal para me lembrar de um livro que li e que posso dizer que é um dos meus favoritos, é cheio de poesia humana, como na contracapa mesmo se pode ler... COMO ERA VERDE O MEU VALE, escrito nos anos de 1930, por Richard Llewellyn...Embora se diga que o melhor é quando a Primavera chega e tudo se transforma em festa pelos campos, mas pessoalmente xicoburi acho que é precisamente no "verde" e no “amarelo” que a vida se sente mais esperançosa. E digo que tirei fotos neste mesmo local na última primavera (e primavera anterior) e não achei tão bonita a paisagem como agora... quando tinha pensado não mais caminhar sozinho...
Opsss, xicoburi decidi que assim que chegasse em casa, não iria escrever um texto me sentindo deprimido sobre o meu sentimento de solidão em apreciar a natureza numa caminhada solitária (tudo duplamente escrito mesmo!), não! Não! E não mesmo!... mas sobre o quão fantástico é quando os campos se tornam verdes em pleno inverno na nossa região! Assim, tomei outro fôlego... puxei bem a respiração quando passei por uma planta que não sei o nome e inspirei profundamente para sentir o odor de suas florezinhas, roxinhas, aprofundadas com alguns espinhozinhos em seus ramos e caules.. E senti uma dor opressiva na cabeça. Será que foi alguma “overdose” de “pólen”?!
Então, agora eu sento aqui na minha cadeirinha em frente ao computador e comecei pensar sobre o que vai acontecer em seguida, se o presidente golpista cai fora antes da próxima primavera e quando as flores de magnólia e jasmim começam a dar o ar de suas graças.
0/Xicoburi diz perguntando: Não é no Inverno que a natureza faz sua autolimpeza...?\0/
Nenhum comentário:
Postar um comentário