Querido Diário, saudações!
Xicoburi acho que alguma parecida deveria acontecer em nosso belo, grande e deprimente país. Penso assim desde quando li este documentário: Dois escravagistas na Mauritânia foram condenados a 10 e 20 anos de prisão. Estes são os julgamentos mais pesados que foram concedidos para a escravidão nesse país da África Ocidental, onde a escravidão é ilegal, mas ainda assim generalizada. A escravidão foi proibida por lei em 1981. No entanto, 1% da população ainda vive em um relacionamento bastante próximo com a escravidão e estima-se que cerca de 43.000 pessoas ainda sejam escravas na Mauritânia, onde algumas famílias tribais estão freqüentemente envolvidas na escravidão e atuam como “donos” habitantes de muitas regiões. E foi um tribunal na cidade de Nouadhibou que condenou Hamoudi Ould Saleck a 20 anos de prisão por negar a liberdade a uma família escrava de quatro pessoas, incluindo duas crianças.O pai de Saleck, que morreu antes do final do julgamento, recebeu o mesmo veredicto. E uma mulher chamada Revea Mint Mohamed foi sentenciada a 10 anos de prisão por “possuir” três escravos. Um dos escravos, de 29 anos, era escravo de Mohamed desde que ela era criança. Em ambos os casos haviam ex-escravos que apresentaram as acusações.
Embora a escravidão tenha sido proibida por lei na Mauritânia desde 1981, só em 2015 os atos criminosos foram cometidos e, em julgamentos anteriores, os escravos receberam de 2 a 5 anos de julgamentos.
A organização de direitos humanos Anistia Internacional elogiou a decisão do tribunal, dizendo que os tribunais do país estão atualmente lidando com 47 recursos contra 53 indivíduos.
⇨ACESSO⇦ a notícia que inspirou xicoburi a escrever o texto de hoje.
⇨ACESSO⇦ a notícia que inspirou xicoburi a escrever o texto de hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário